Investigação apontou que grupo realizava empréstimos através de contas bancárias fraudadas.



A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (8), uma operação com o objetivo de combater fraudes bancárias cometidas contra a Caixa Econômica Federal e outras instituições bancárias na Bahia. São cumpridos dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador.

A Operação Prisma foi deflagrada em parceria com o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

As investigações apontam que um grupo realizava empréstimos através de contas bancárias fraudadas. O prejuízo estimado é de mais de R$170 mil.

O grupo teria aberto contas bancárias com a utilização de documentos falsos, com o único intuito de obter recursos através de empréstimos fraudulentos nas seguintes cidades:

PF deflagrou operação em combate a fraudes bancárias na Bahia — Foto: Polícia Federal

PF deflagrou operação em combate a fraudes bancárias na Bahia — Foto: Polícia Federal

Policiais seguiram o destino dado ao dinheiro que entrava nas contas bancárias abertas com documentos falsos e identificou parte do grupo beneficiado com as fraudes.

Uma das investigadas realizava movimentações bancárias com o filho, pai e irmão, identificou a investigação. Segundo a PF, ela seria estelionatária com vasto histórico de processos nas varas criminais de Feira de Santana desde o ano de 2017.

A pedido do MP-BA, a Justiça determinou também o bloqueio de bens dos investigados.

PF e Gaeco deflagram operação em combate a fraudes bancárias no interior da BA — Foto: Polícia Federal

PF e Gaeco deflagram operação em combate a fraudes bancárias no interior da BA — Foto: Polícia Federal

A investigação contou com o apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude (Cefra) da Caixa Econômica Federal. O grupo investigado pode responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.






Fonte: g1